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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Abordagens Atuais no Tratamento da Leishmaniose Visceral Canina

É um tema polêmico, mais por sua falta de estudo e divulgação do que a doença em si. Encontrei esse site e achei muito esclarecedor, espero que ajude aos interessados:

Prof. André Luis Soares da Fonseca, M.Sc.
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS
Campo Grande/MS/Brazil
e-mail: andre.fonseca@ufms.br

A Leishmaniose Visceral Canina tem tratamento. O Tratamento da Leishmaniose Visceral Canina pode ser feito utilizando diferentes drogas. As drogas para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina são muito baratas e podem ser, inclusive, manipuladas em farmácias. O tratamento da Leishmaniose Visceral Canina exige compromisso tanto do Médico Veterinário como do proprietário. O tratamento da Leishmaniose Visceral Canina não é proibido. O que está proibido no Tratamento da Leishmaniose Visceral Canina é o uso de Medicamentos da linha humana, mas mesmo esta proibição de uso de Medicamentos para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina está sendo questionada judicialmente pois uma Portaria Ministerial não tem competência legal para proibir um tratamento de Leishmaniose Visceral Canina. Somente a Lei, em sentido estrito, pode impedir o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina.

Nos tratamentos cujos resultados são apresentados a seguir, foram utilizadas as seguintes drogas: Alopurinol, Cetoconazol, Levamizol, Vitamina A, Zinco, Aspartato de L-arginina e Prednisona. Nunca utilizamos Glucantime ou Anfotericina B em nossos tratamentos. Toda medicação é realizada na casa do proprietário, ministrada através de comprimidos ou cápsulas.

IIn the process whose results are presented below, were used the following drugs: Allopurinol, Ketoconazole, Levamizol, Vitamin A, Zinc, Aspartate of L-Arginine and Prednisone. We never use Glucantime or Amphotericin B in our treatments. All medication is performed at home, given through tablets or capsules.











Esclarecimentos Finais


1) A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença infecciosa não contagiosa.


2) As principais pessoas que contraem a doença são, de algum modo, imunodeficientes, em sua grande maioria.


3) A LVC é uma doença totalmente tratável e curável clinicamente, mas como a grande maioria de doenças causadas por protozoários (ex: Doença de Chagas nos seres humanos), o portador geralmente não obtém a cura parasitológica, assim no cão como no ser humano.


4) A Organização Mundial de Saúde não recomenda a eutanásia como método de controle da LVC. Porém, o Ministério da Saúde não aceita o tratamento e nem reconhece ou recomenda a vacina, a despeito de países de 1º mundo, como Espanha, França, Itália e Alemanha tratarem seus animais regularmente.


5) A Constituição Federal do Brasil garante ao proprietário que o mesmo não é obrigado a sacrificar o seu cão, pois é sua propriedade, e se o Poder Público o fizer, poderá ser acionado por crime de Abuso de Autoridade (o servidor público) e ainda responder por danos materiais e morais, se assim o desejar o proprietário.


6) Recomendamos o tratamento do animal desde que com o acompanhamento e responsabilidade de médico veterinário habilitado para garantia do proprietário, seu animal e de toda a população.


7) Frisamos que os trabalhos científicos respeitáveis apontam como métodos efetivos de controle da doença o uso regular de coleiras e produtos inseticidas nos cães e o desenvolvimento de vacinas, não sendo, de modo algum, recomendada a eutanásia como método de controle da LVC.
Fonte: http://www.fielamigo.com.br/trata/index.html

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