sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dez dicas para escolher o cão certo para você.


Por Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo Brasil25 Aug 2011 03:08:26


Se você ainda não tem um cão de estimação mas quer ter um, seja bem-vindo ao clube. Já sabemos que você sabe que ter um cão é muito bom, diverte e entretém, acaba com a solidão, ajuda a desenvolver o companheirismo e a solidariedade. Tudo tem um começo, e é tua vez de começar.

Agora, será que é bom escolher  o(a) primeiro(a) que aparece? Na verdade, o ideal é escolher bem o peludo que há de ser seu companheiro pelos 18 a 20 anos, tempo que ele pode chegar a viver. Aqui vai uma dezena de sugestões para você ver bem que cão é o companheiro ideal para você – e vice-versa.

1# Tal dono, tal cão
Se você é uma pessoa ativa e/ou tem família grande, escolha um cão ativo, exuberante, brincalhão – em resumo, um cão de acordo com teu pique e que você possa e queira acompanhar. (Atenção para cães de cara achatada, como Pugs e Buldogues, que costumam ter mais dificuldade para respirar, especialmente ao fazerem grande esforço.) Se o bicho se revelar dominador, esteja preparado para lidar com ele e deixar claro que você manda mais que ele.



2# Legítimos ou genéricos?
Você faz questão de raça ou pode ser um SRD? SRDs são menos sujeitos a doenças e problemas genéticos, mas os de raça pura, cujo padrão é conhecido, são mais previsíveis quanto a saúde, temperamento e crescimento.




3# Você tem ou pretende ter filhos humanos?
Nesse caso, um cão vai bem no papel de “irmãozinho” peludo, não só para companhia e companheirismo, mas também para ajudar a desenvolver nas crianças o senso de responsabilidade. Obviamente, o cão deve ser de temperamento amigável e ser muito bem socializado.




4# Quanto espaço você tem? 
Se você mora em “apertamento” ou até quarto de pensão, cães de pequeno porte são indicados (após negociação com donos e síndicos, claro). Mas algumas raças de grande porte, como o Greyhound e o Akita, vivem bem em espaços pequenos, desde que tenham muito exercício para compensar.





5# De onde vêm os peludos?
Você vai escolher da rua ou de um abrigo? Escolher de abrigo pode garantir boa saúde do cão, mas lembre-se de que um bicho tímido e quietinho pode se revelar bagunceiro e dominador tão logo sinta estar num lugar seguro.





6# Alergias e pelos
Verifique se você ou mais alguém em casa tem alergia a cães – mais exatamente, a saliva, caspa, glândulas sebáceas, urina e outros produtos do peludo que liberem alergênicos (exceto o próprio pelo, do qual falaremos daqui a pouco). Não existem cães não alergênicos, apenas os que causam maior ou menor irritação a pessoas alérgicas (embora a presença de cães possa reduzir alergias e rinites, mas isso é outra história). O pelo do cão não causa maior incômodo além de seu acúmulo, e todo ser mais peludo que Tony Ramos, mesmo os cães de cabelo mais curto, solta pelos.

7# Tosa, tanto; ração, tanto; veterinário, tanto; companhia, não tem preço
Não se esqueça de que todo cão é como um filho e portanto exige alguma despesa, ou melhor, investimento, com ração, tosa, banho (no caso de você não dar banho nele), veterinário, vacinas, vermífugos e antipulgas, brinquedos e petiscos. E alguns destes custos são diretamente proporcionais ao porte e à idade do cão.

8# Você tem tempo? 
Veja quanto tempo você pode ficar com seu cão para passeios, cuidados (quanto mais peludos, mais escovação exigem) e companhia (cães não apenas a fazem, mas também exigem, especialmente os mais espertos). Cães adotados já adultos exigem menos tempo para treinamento que filhotes. E, como já dissemos, um cão vive até 20 anos, normalmente uns 15, portanto esteja pronto para todo esse tempo.



9# Segurança 24 horas
Cães podem ser adestrados para guardar residências, mas os que souberem (ou seja, forem bem socializados para) latir nas horas certas já servem como bons “guardinhas”.



10# Você quer uma casa no campo? 
Cães são sempre bem-vindos, não importa se você more no centro de uma grande cidade, num bairro mais chique, na periferia, numa fazenda ou numa casinha de sapé (“na rua” não é o caso, claro). Lembraremos apenas que cães brincalhões e sociáveis, que mal conhecem alguém já viram amigos de infância, são os mais indicados para morar na cidade grande.


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